Ao longo do tempo, os ativos intangíveis têm se tornado mais importantes do que os tangíveis para a criação de valor e são atualmente considerados fatores centrais para o crescimento econômico e a competitividade de empresas e nações.

Segundo dados da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OECD), no ano 2000 cerca de 55% da riqueza do mundo já era construída com base no conhecimento. Ou seja, atualmente mais da metade da riqueza produzida pelo ser humano é constituída por bens ou serviços intangíveis, tais como softwares, produtos da indústria do entretenimento (música, informação, programas de televisão, filmes), consultorias, design, patentes e royalties. Mesmo se considerarmos apenas os bens tangíveis, como automóveis, celulares, aviões, computadores, etc., percebemos, claramente, o peso e a importância que conhecimento, inovação, governança, marca e rede de relacionamentos exercem na percepção de valor que temos desses bens.

Uma vez que o valor das nações, regiões e organizações está diretamente relacionado aos seus capitais intangíveis, torna-se essencial para os empreendimentos que desejam ter sucesso na nova realidade do século XXI efetuar o monitoramento e a gestão do conhecimento. Neste contexto, fica clara a justificativa de se investir em sistemas para visualizar, cultivar e capitalizar suas interações de criação de valor. Estes sistemas podem atender duas necessidades principais: a) explicar a composição do valor total ou do valor de mercado de uma organização, e b) expressar o desempenho de uma organização na obtenção de seus objetivos de acordo com uma visão estratégica.

O CRIE atua orientando todo tipo de organização (privada, pública ou do terceiro setor) na identificação, avaliação e gestão dos seus ativos intangíveis.